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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

FOTOS DA FEIRA DA MATEMÁTICA - 14/08/2014 - FOMOS DESTAQUE







































Feira da Matemática 2014- Plano de trabalho


Plano de Trabalho com Projetos

Roteiro para elaboração do Plano de Trabalho com Projetos utilizando recursos tecnológicos.

1. Identificação:

Escola Municipal de Ensino Fundamental “MARCOS EMÍLIO VERBINNEN”
Professor(es): MARISTELA DE SOUZA
Período de realização: 1º SEMESTRE

2. Tema (assinale que opção será adotada neste plano de trabalho)

Escolhidos pelos alunos

X Definido pelo professor /turma

Qual tema: BRINCANDO TAMBÉM SE APRENDE MATEMÁTICA




3. Apresentação

Desde pequena a criança utiliza a Matemática, mas na maioria das vezes não consegue perceber a sua utilização de forma a utilizá-la como ferramenta nas experiências vividas diariamente. Contudo no decorrer do desenvolvimento de sua capacidade, torna-se capaz de utilizar os conhecimentos adquiridos na sala de aula no seu dia a dia.
A criança/adolescente com deficiência intelectual, na maioria das vezes, tem dificuldade de assimilar os conteúdos matemáticos quando estes são ministrados de maneira abstrata, necessitando a utilização de material pedagógico concreto e de estratégias metodológicas práticas para que este aluno desenvolva suas habilidades, facilitando a construção de seu conhecimento, e estas estratégias metodológicas diferenciadas são facilmente encontradas nos jogos e brincadeiras que proporcionam aprendizagem através de atividades práticas, onde o aluno cria, reflete, analisa e interage com colegas e professor.
Toda criança precisa brincar, e a criança com deficiente Intelectual não é diferente. Como ela apresenta alguns atrasos em seu desenvolvimento cognitivo e motor, também necessita de atividades lúdicas no seu dia a dia, pois precisa de estímulos para desenvolver suas habilidades. Estas atividades trazem grandes benefícios do ponto de vista físico, intelectual e social.
De acordo com Vygotsky (1998) “a arte de brincar pode ajudar a criança com necessidades educativas especiais a desenvolver-se, a comunicar-se com os que a cercam e consigo mesma”, pois esta criança pode desenvolver a imaginação, a confiança, a autoestima, o autocontrole e a cooperação, trazendo junto com o jogo ou brincadeira o desenvolvimento da linguagem, do senso de companheirismo e preparando o aluno para a vida adulta.
Este projeto surgiu da necessidade apresentada pelos alunos com Deficiência Intelectual que frequentam o Atendimento Educacional Especializado em aprender as operações básicas da Matemática, transformando os conteúdos abstratos de sala de aula em atividades concretas, interessantes e prazerosas, pois os jogos e brincadeira trazem consigo a motivação e interesse do aluno pela atividade desenvolvida e a aprendizagem significativa.
Inciamos o trabalho confeccionando o jogo da velha com material reaproveitáveis (papelão, tampas de garrafas), em seguida aprendemos as normas do jogo e o praticamos diversas vezes para que estas regras fossem bem assimilados e entendidas. No passo seguinte acrescentamos a adição simples e com o uso de palitos de picolé coloridos (para auxiliar), continuamos a jogar o jogo da velha, acrescentando as operações simples de adição para serem resolvidas. Após a compreensão e assimilação das operações simples, passamos para as adições com dezenas, mas sem reserva. Depois a adição com reserva.
Depois de compreender e saber jogar o jogo com adição passamos paras as subtrações, seguindo os mesmos passos da adição: 1º simples, depois com dezenas e em seguida com reserva.
O jogo seguinte: Jogo das operações, vem para complementar o jogo anterior, pois os alunos precisam de atenção, concentração e ter a compreensão da adição e subtração trabalhadas nas atividades anteriores. O jogo consiste no seguinte: O professor coloca uma operação no tabuleiro confeccionado em sala de aula com papelão, cano de PVC e outros materiais. O aluno utiliza os palitos de picolé para fazer a operação pedida e em seguida procura o resultado nos círculos e coloca a resposta no local adequado. Ao compreender bem este passo, fizemos a operação inversa, aonde o professor coloca o resultado e o aluno precisa colocar a operação adequada e correta, bem como usando os palitos de picolé verificará se o resultado está correto.
Como finalização do projeto, os alunos envolvidos serão os “professores” e apresentarão estas atividades aos demais colegas do AEE (Atendimento Educacional Especializado), na sala de atendimento.

4. Objetivo Geral

Proporcionar aos alunos com deficiência intelectual a compreensão das operações de adição e subtração através do jogo da velha e do jogo das operações utilizando material concreto.


5. Objetivos específicos

  • Confeccionar as tabelas de jogo da velha e das operações.
  • Conhecer e compreender as regras do jogo da velha tradicional e jogar o jogo.
  • Acrescentar ao jogo da velha tradicional as operações matemáticas de adição e subtração, iniciando pela operação simples até chegarmos as complexas.
  • Conhecer e compreender as regras do jogo das operações envolvendo adição e subtração.
  • Jogar o jogo das operações seguindo as regras estudadas.
  • Fazer a operação inversa no jogo das operações envolvendo adição e subtração.


6. Conteúdos curriculares, disciplinas envolvidas: Matemática

7. Parceiros envolvidos no projeto:

8. Plano de ações

Ação 1 – CONSTRUIR O JOGO DA VELHA
Descrição: Com materiais diversos disponíveis construímos o jogo da velha.
Tempo previsto: 2 atendimentos de 45 min cada
Profissionais envolvidos: Professora e alunos

Ação 2 – CONHECER AS REGRAS DO JOGO DA VELHA
Descrição: Trabalhar com o jogo da velha tradicional, explorando as regras do mesmo.
Tempo previsto: 2 atendimentos de 45 min cada
Profissionais envolvidos: Professora e alunos

Ação 3 – JOGO DA VELHA E ADIÇÃO SIMPLES
Descrição: Juntando algumas operações de adição simples ao jogo da velha, os alunos devem resolver a operação da casa escolhida para só então colocar o peão. Se necessitar o aluno pode fazer uso do material concreto (palito de picolé) para auxiliar na resolução da operação.
Tempo previsto: 4 atendimentos de 45 min cada
Profissionais envolvidos: Professora e alunos

Ação 4 – JOGO DA VELHA E ADIÇÃO DE DEZENA SEM RESERVA
Descrição: o aluno escolhe a casa na qual quer colocar seu peão, resolve a adição que consta na casa, só após a resolução correta é que poderá colocar o peão. Se necessitar o aluno pode fazer uso do material concreto (palito de picolé) para auxiliar na resolução da operação.
Tempo previsto: 2 atendimentos de 45 min cada
Profissionais envolvidos: Professora e alunos

Ação 5 – JOGO DA VELHA E ADIÇÃO DE DEZENA COM RESERVA
Descrição: o aluno escolhe a casa na qual quer colocar seu peão, resolve a adição com reserva que consta na casa, só após a resolução correta é que poderá colocar o peão. Se necessitar o aluno pode fazer uso do material concreto (palito de picolé) para auxiliar na resolução da operação.
Tempo previsto: 4 atendimentos de 45 min cada
Profissionais envolvidos: Professora e alunos

Ação 6 – JOGO DAS OPERAÇÕES
Descrição: Construir um tabuleiro com papelão e cinco pedações de cano PVC. Várias cartelas com operações de adição e subtração, com velcro atrás. Círculos com os resultados das operações com velcro atrás dos mesmos.
O professor coloca as cartela com as operações e os alunos calculam e procuram o resultado entre os círculos expostos na mesa. Após utilizarem o palito para resolver as operações realizadas, o resultado correto deve ser colocado em seu devido lugar.
Tempo previsto: 2 atendimentos de 45 min cada
Profissionais envolvidos: Professora e alunos

Ação 7 – OPERAÇÃO INVERSA NOJOGO DAS OPERAÇÕES
Descrição: O professor coloca os resultados das operações (círculos) e os alunos calculam e procuram a operação correta entre as cartelas expostas na mesa. Após utilizarem o palito para resolver as operações realizadas, o resultado correto deve ser colocado em seu devido lugar.
Tempo previsto: 3 atendimentos de 45 min cada
Profissionais envolvidos: Professora e alunos


9. Tempo total de realização do projeto- 1º semestre – 20 atendimentos de 45 minutos cada.

10. Material e suporte necessários:
  • Papelão;
  • canos de PVC;
  • Cola quente;
  • Cartolina grossa;
  • Papel cartão;
  • Velcro;
  • EVA;
  • Computador;
  • Impressora;
  • Tampas diversas.

11. Produto final:

Como finalização do projeto, os alunos envolvidos serão os “professores” e apresentarão estas atividades aos demais colegas do AEE (Atendimento Educacional Especializado), na sala de atendimento.


12. Instrumento(s) e critérios de avaliação

A avaliação será processual, ou seja, dar-se-á durante toda a sua execução e para melhor acompanhamento, tudo será registrado em um relatório próprio do aluno (avaliação descritiva), constatando os avanços, progressos, postura e comportamento diante as atividades propostas de forma que possam perceber sua aprendizagem ou não.
No AEE (Atendimento Educacional Especializado), o aluno não tem nota, pois o objetivo é apoiar o desenvolvimento do aluno com deficiência, oferecendo tecnologias assistivas, bem como adequar e acompanhar o uso de materiais didático para cada especificidade do aluno.