Plano
de Trabalho com Projetos
Roteiro
para elaboração do Plano de Trabalho com Projetos utilizando
recursos tecnológicos. 
1. Identificação: 
Escola
   Municipal de Ensino Fundamental “MARCOS EMÍLIO VERBINNEN” 
Professor(es):
    MARISTELA DE SOUZA 
Período
   de realização: 1º SEMESTRE 
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2. Tema (assinale
   que opção será adotada neste plano de trabalho) 
Escolhidos
   pelos alunos 
X
       Definido pelo professor /turma 
Qual
   tema:  BRINCANDO TAMBÉM SE APRENDE MATEMÁTICA 
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3.
   Apresentação 
Desde pequena a criança utiliza a
   Matemática, mas na maioria das vezes não consegue perceber a sua
   utilização de forma a utilizá-la como ferramenta nas
   experiências vividas diariamente. Contudo no decorrer do
   desenvolvimento de sua capacidade, torna-se capaz de utilizar os
   conhecimentos adquiridos na sala de aula no seu dia a dia. 
A criança/adolescente com
   deficiência intelectual, na maioria das vezes, tem dificuldade de
   assimilar os conteúdos matemáticos quando estes são ministrados
   de maneira abstrata, necessitando a utilização de material
   pedagógico concreto e de estratégias metodológicas práticas
   para que este aluno desenvolva suas habilidades, facilitando a
   construção de seu conhecimento, e estas estratégias
   metodológicas diferenciadas são facilmente encontradas nos jogos
   e brincadeiras que proporcionam aprendizagem através de
   atividades práticas, onde o aluno cria, reflete, analisa e
   interage com colegas e professor. 
Toda criança precisa
   brincar, e a criança com deficiente Intelectual não é
   diferente. Como ela apresenta alguns atrasos em seu
   desenvolvimento cognitivo e motor, também necessita de atividades
   lúdicas no seu dia a dia, pois precisa de estímulos para
   desenvolver suas habilidades. Estas atividades trazem grandes
   benefícios do ponto de vista físico, intelectual e social. 
De acordo com Vygotsky (1998) “a
   arte de brincar pode ajudar a criança com necessidades educativas
   especiais a desenvolver-se, a comunicar-se com os que a cercam e
   consigo mesma”, pois esta criança pode desenvolver a
   imaginação, a confiança, a autoestima, o autocontrole e a
   cooperação, trazendo junto com o jogo ou brincadeira o
   desenvolvimento da linguagem, do senso de companheirismo e
   preparando o aluno para a vida adulta. 
Este projeto surgiu da necessidade
   apresentada pelos alunos com Deficiência Intelectual que
   frequentam o Atendimento Educacional Especializado em aprender as
   operações básicas da Matemática, transformando os conteúdos
   abstratos de sala de aula em atividades concretas, interessantes e
   prazerosas, pois os jogos e brincadeira trazem consigo a motivação
   e interesse do aluno pela atividade desenvolvida e a aprendizagem
   significativa. 
Inciamos o trabalho confeccionando
   o jogo da velha com material reaproveitáveis (papelão, tampas de
   garrafas), em seguida aprendemos as normas do jogo e o praticamos
   diversas vezes para que estas regras fossem bem assimilados e
   entendidas. No passo seguinte acrescentamos a adição simples e
   com o uso de palitos de picolé coloridos (para auxiliar),
   continuamos a jogar o jogo da velha, acrescentando as operações
   simples de adição para serem resolvidas. Após a compreensão e
   assimilação das operações simples, passamos para as adições
   com dezenas, mas sem reserva. Depois a adição com reserva. 
    
Depois de compreender e saber jogar
   o jogo com adição passamos paras as subtrações, seguindo os
   mesmos passos da adição: 1º simples, depois com dezenas e em
   seguida com reserva. 
O jogo seguinte: Jogo das
   operações, vem para complementar o jogo anterior, pois os alunos
   precisam de atenção, concentração e ter a compreensão da
   adição e subtração trabalhadas nas atividades anteriores. O
   jogo consiste no seguinte: O professor coloca uma operação no
   tabuleiro confeccionado em sala de aula com papelão, cano de PVC
   e outros materiais. O aluno utiliza os palitos de picolé para
   fazer a operação pedida e em seguida procura o resultado nos
   círculos e coloca a resposta no local adequado. Ao compreender
   bem este passo, fizemos a operação inversa, aonde o professor
   coloca o resultado e o aluno precisa colocar a operação adequada
   e correta, bem como usando os palitos de picolé verificará se o
   resultado está correto. 
Como finalização do projeto, os
   alunos envolvidos serão os “professores” e apresentarão
   estas atividades aos demais colegas do AEE (Atendimento
   Educacional Especializado), na sala de atendimento. 
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4.
   Objetivo Geral 
Proporcionar
   aos alunos com deficiência intelectual a compreensão das
   operações de adição e subtração através do jogo da velha e
   do jogo das operações utilizando material concreto. 
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5.
   Objetivos específicos 
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6. Conteúdos
   curriculares, disciplinas envolvidas: Matemática 
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7. Parceiros
   envolvidos no projeto: 
    
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8.
   Plano de ações 
Ação
   1 – CONSTRUIR O JOGO DA
   VELHA 
Descrição:
   Com materiais diversos disponíveis construímos o jogo da velha. 
Tempo
   previsto: 2 atendimentos de 45 min cada 
Profissionais
   envolvidos: Professora e alunos 
Ação
   2 – CONHECER AS REGRAS DO
   JOGO DA VELHA 
Descrição:
   Trabalhar com o jogo da velha tradicional, explorando as regras do
   mesmo. 
Tempo
   previsto: 2 atendimentos de 45 min cada 
Profissionais
   envolvidos: Professora e alunos 
Ação
   3 – JOGO DA VELHA E ADIÇÃO
   SIMPLES 
Descrição:
   Juntando algumas operações de adição simples ao jogo da velha,
   os alunos devem resolver a operação da casa escolhida para só
   então colocar o peão. Se necessitar o aluno pode fazer uso do
   material concreto (palito de picolé) para auxiliar na resolução
   da operação. 
Tempo
   previsto: 4 atendimentos de 45 min cada 
Profissionais
   envolvidos: Professora e alunos 
Ação
   4 – JOGO DA VELHA E ADIÇÃO
   DE DEZENA SEM RESERVA 
Descrição:
   o aluno escolhe a casa na qual quer colocar seu peão, resolve a
   adição que consta na casa, só após a resolução correta é
   que poderá colocar o peão.  Se necessitar o aluno pode fazer uso
   do material concreto (palito de picolé) para auxiliar na
   resolução da operação. 
Tempo
   previsto: 2 atendimentos de 45 min cada 
Profissionais
   envolvidos: Professora e alunos 
Ação
   5 – JOGO DA VELHA E ADIÇÃO
   DE DEZENA COM RESERVA 
Descrição:
   o aluno escolhe a casa na qual quer colocar seu peão, resolve a
   adição com reserva que consta na casa, só após a resolução
   correta é que poderá colocar o peão.  Se necessitar o aluno
   pode fazer uso do material concreto (palito de picolé) para
   auxiliar na resolução da operação. 
Tempo
   previsto: 4 atendimentos de 45 min cada 
Profissionais
   envolvidos: Professora e alunos 
Ação
   6 – JOGO DAS OPERAÇÕES 
Descrição:
   Construir um tabuleiro com papelão e cinco pedações de cano
   PVC. Várias cartelas com operações de adição e subtração,
   com velcro atrás. Círculos com os resultados das operações com
   velcro atrás dos mesmos. 
O
   professor coloca as cartela com as operações e os alunos
   calculam e procuram o resultado entre os círculos expostos na
   mesa. Após utilizarem o palito para resolver as operações
   realizadas, o resultado correto deve ser colocado em seu devido
   lugar. 
Tempo
   previsto: 2 atendimentos de 45 min cada 
Profissionais
   envolvidos: Professora e alunos 
Ação
   7 – OPERAÇÃO INVERSA
   NOJOGO DAS OPERAÇÕES 
Descrição:
   O professor coloca os resultados das operações (círculos) e os
   alunos calculam e procuram a operação correta entre as cartelas
   expostas na mesa. Após utilizarem o palito para resolver as
   operações realizadas, o resultado correto deve ser colocado em
   seu devido lugar. 
Tempo
   previsto: 3 atendimentos de 45 min cada 
Profissionais
   envolvidos: Professora e alunos 
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9. Tempo total de
   realização do projeto- 1º
   semestre – 20 atendimentos de 45 minutos cada. 
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10.
   Material e suporte necessários: 
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11.
   Produto final: 
Como finalização do projeto, os
   alunos envolvidos serão os “professores” e apresentarão
   estas atividades aos demais colegas do AEE (Atendimento
   Educacional Especializado), na sala de atendimento. 
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12.
   Instrumento(s) e critérios de avaliação 
A
   avaliação
   será processual, ou seja, dar-se-á durante toda a sua execução
   e para melhor acompanhamento, tudo será registrado em um
   relatório próprio do aluno (avaliação descritiva), constatando
   os avanços, progressos, postura e comportamento diante as
   atividades propostas de forma que  possam perceber sua
   aprendizagem ou não. 
    
No
   AEE (Atendimento Educacional Especializado), o aluno não tem
   nota, pois o objetivo é apoiar o desenvolvimento do aluno com
   deficiência, oferecendo tecnologias assistivas, bem como adequar
   e acompanhar o uso de materiais didático para cada especificidade
   do aluno. 
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Belíssimo trabalho. Parabéns.
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